quarta-feira, 30 de setembro de 2009

22.09.08

Consegui poeta
Que minha vida não fosse reta
Pra que eu pudesse te cantar
Sem piada vulgar
Mas talvez frase repetida
Pra te causar riso.
Não minimize meu quadro a óleo.
Só porque sinto gosto de paixão antiga, não significa falta de energia para correr atrás de ti pulando as ondas.
Hoje moro no litoral
Você na cidade do carnaval
Vou de barco a vela, vou te visitar poeta.
Sem rimar nem um verso
Sem escrever uma linha
Me fez poesia meu artesão,
Lapidou em façanha improvisada de me vermelhar as buchechas
Molhando esses meus olhos para modela-los ao seu corpo, meu templo
Na nuvem que passava sobre a minha cabeça te mandei um cheiro
Na terra sob meus pés plantei uma árvore que cresceu rápido, me deixou subir.
Eu te espiava daqui.

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